La demarcación de tierras indígenas como política pública intercultural en Brasil
El papel de la ética discursiva en el reconocimiento de los derechos indígenas
DOI:
https://doi.org/10.35305/rea.XXXVI.320Palabras clave:
Ética discursiva, Diálogo interétnico, Derechos territoriales, Pueblos indígenasResumen
Este artículo aborda la experiencia antropológica con el reconocimiento de tierras indígenas en Brasil como ejemplo paradigmático de una política pública intercultural. A partir del caso brasileño, buscamos demostrar cómo la antropología pública operacionaliza la ética discursiva en el diálogo interétnico para posibilitar una mayor participación indígena en los procesos administrativos de demarcación de tierras indígenas, entendidos en el contexto más amplio de la patrimonialización de las culturas indígenas. El objetivo del artículo es sensibilizar a los agentes estatales y, más particularmente, a los gestores de políticas públicas, sobre el modo heterodoxo de la práctica antropológica en el ámbito de la política pública de reconocimiento territorial, que podría beneficiar otras políticas públicas y procesos administrativos y legales de operativización de los derechos de los pueblos indígenas.
Descargas
Citas
ABA (2015). Protocolo de Brasília. Laudos antropológicos: Condições para o exercício de um trabalho científico. Rio de Janeiro: ABA.
AMORIM, Elaine ; ALVES, Kenia. & SCHETTINO, Marco Paulo (2009). A atividade pericial em perspectiva: um olhar de dentro. Parecer Técnico nº 49/2009. Brasília: Ministério Público Federal.
ARRUTI, José Maurício Paiva Andion (2005). “Etnografia e história no Mocambo: Notas sobre uma ‘situação de perícia’”. In: BOAVENTURA LEITE, I. (org.) Laudos periciais antropológicos em debate. Florianópolis: NUER/ABA.
BAINES, Stephen (2004). “Antropologia do desenvolvimento e a questão das sociedades indígenas”. Revista Anthropológicas, ano 8, v. 15(2).
BRASIL (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm, recuperado el 15 de noviembre de 2024.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto (2000). “Ação indigenista, eticidade e o diálogo interétnico”. Estudos Avançados, 14 (40).
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto (1964). O Índio no Mundo dos Brancos: A situação dos Tukúna do Alto Solimões. SP: Difusão Européia do Livro.
CERTEAU, Michel de (1998 [1990]). A invenção do cotidiano: Artes de fazer. 3ª edição. Tradução Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes.
CLIFFORD, James & MARCUS, George (orgs.) (2016 [1986]). A escrita da cultura: Poética e política da etnografia. Tradução Maria Cláudia Coelho. Rio de Janeiro: EdUERJ, Papéis Selvagens.
IBGE. Censo demográfico do Brasil. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/saude/22827-censo-demografico-2022.html, recuperado el 15 de noviembre de 2024.
ISA/Assessoria Jurídica. O que são terras indígenas? Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/O_que_s%C3%A3o_Terras_Ind%C3%ADgenas%3F#:~:text=Sempre%20que%20uma%20comunidade%20ind%C3%ADgena,5%20de%20outubro%20de%201993, recuperado el 15 de noviembre de 2024.
KASBURG, Carola, & GRAMKOW, Márcia Maria (Orgs.). (1999). Demarcando terras indígenas: experiências e desafios de um projeto de parceria. FUNAI/PPTAL/GTZ.
MARCUS, Geoge (1991). “Identidades passadas, presentes e emergentes: Requisitos para etnografias sobre a modernidade no final do século XX ao nível mundial”. Revista de Antropologia, n. 34, pp. 197-221.
MINISTÉRIO da Justiça, Portaria nº 14, de 09 de janeiro de 1996. Disponível em: https://www.gov.br/funai/pt-br/arquivos/conteudo/cogedi/pdf/legislacao-indigenista/ordenamento-territorial/portaria-mj-14-de-09-01-1996.pdf, recuperado el 15 de noviembre de 2024.
O´DWYER, Eliane Cantarino (2005). “Laudos antropológicos: Pesquisa aplicada ou exercício profissional da disciplina?” En: BOAVENTURA LEITE, I. (org.) Laudos periciais antropológicos em debate. Florianópolis: NUER/ABA.
O´HARA, Sabine. (1996). “Discursive Ethics in Ecosystems Valuation and Environmental Policy”. Ecological Economics, Volume 16, Issue 2.
OLIVEIRA JÚNIOR, Adolfo Neves de (1997). “Pensando o futuro dos povos indígenas: A identificação de terras indígenas enquanto processo dialógico”. Interethnic@ - Revista de Estudos em Relações Interétnicas, V. 1, nº 2.
PACHECO DE OLIVEIRA, João (1998). “Os instrumentos de bordo: Expectativas e possibilidades de trabalho do antropólogo em laudos periciais”. En: PACHECO DE OLIVEIRA, J. & ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de (orgs.) Indigenismo e territorialização: Poderes, rotinas e saberes coloniais no Brasil contemporâneo. RJ: Contracapa.
PACHECO DE OLIVEIRA, João & ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de (orgs.) Indigenismo e territorialização: Poderes, rotinas e saberes coloniais no Brasil contemporâneo. RJ: Contracapa.
SAHLINS, Marshall (1997). “O ‘pessimismo sentimental’ e a experiência etnográfica: Por que a cultura não é um ‘objeto’ em via de extinção (parte I)”. Mana, 3(1), 41-73.
SOUZA LIMA, Antonio Carlos de, & BARRETTO FILHO, H. T. (Orgs.). (2005). Antropologia e identificação: os antropólogos e a definição de terras indígenas no Brasil, 1977-2002. Contra Capa; LACED/CNPq/FAPERJ/IIEB.
TROUILLOT, Michel-Rolph (2003). Global Transformations: Anthropology and the Modern World. New York: Palgrave/Macmillan.
WEDEL, Janine; SHORE, Cris; FELDMAN, Gregory & LATHROP, Stacy (2005). “Toward an Anthropology of Public Policy”. Annals of the American Academy of Political and Social Science, Vol. 600, Jul., pp. 30-51.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Cristhian Teófilo da Silva

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

